Meta 2
VERMELHO: Tamara Scottá
AZUL: Franciele Barille
ROSA: Sheila Sinigaglia Faccin
Realizamos a
atividade no decorrer das últimas semanas e chegamos a seguinte
conclusão:
Ao indagar a
turma sobre o que eles já sabiam a respeito do tema do nosso projeto de
aprendizagem, muitos ficaram confusos. Passei a interrogar o porque de alguns
fenômenos da natureza para incentiva-los a pensar e então, alguns ideias
começaram a surgir. Questionei também como poderíamos ter certeza disso, e
novamente eles hesitaram, pois eles alegaram que se alguém se havia falado
sobre isso consequentemente era verdadeiro. Apresentei argumentos sobre a
importância sobre verificar os fatos eles compreenderam e começaram a apontar
alguns indicadores que poderiam indicar certezas. discutimos ainda sobre as
dúvidas que ainda restavam e a listamos:
- Como as nuvens vão parar no céu?
- Como a água da nuvem vira gelo?
- Como o sol foi para no céu? Para
onde ele vai a noite?
Constatei que
eles não costumam ser questionados sobre suas curiosidades, somente a realizar
perguntas e que desenvolver hipóteses é um tanto complicado para eles, somente
se forem induzidos.
Também
penso que os alunos não são acostumados a serem questionados, visto que esperam
que o professor realize perguntas e direcionem os temas.
Quando
perguntei aos meus alunos (Maternal) o que eles já conheciam a respeito das
cores ficaram apontando para objetos coloridos da sala, como: parede, murais,
roupas e uma menina apontou para minha unha, pois estava pintada de vermelho.
Perguntei se
as cores eram todas iguais e uma criança disse que não e eu questionei
novamente: Por quê? E ela me respondeu bem objetiva: Porque de não, pofe.
Ao questionar
a turma sobre o que eles sabiam sobre o assunto do Projeto de Aprendizagem “O que existe no fundo do mar?” logo começaram a pensar e,
imediatamente, a responder:
1. “Lula, polvos, tubarões, peixes e
algas vivem no fundo do mar”;
2. “Não tem ondas”;
3. “Quando há tsunamis, é porque houve um
terremoto embaixo da água”;
4. “Muitas espécies de tubarões existem,
mas não sei quantas”;
5. “É muito escuro no fundo do mar”;
6. “Há um peixe, não me lembro do nome,
mas ele tem uma lanterna para que consiga enxergar”;
7. “Pode ser que eles briguem, mas eu não
sei direito”;
8. “É bem frio”;
9. “Se é bem frio, como os peixes não
morrem congelados?”
A turma é bem
questionadora. Em diversos momentos foi necessário interferir, solicitando que
cada um falasse na sua vez. Para isso, acabei utilizando a estratégia do
“bastão da palavra” – um microfone antigo – em que somente quem o tivesse nas
mãos poderia compartilhar com o grupo o seu conhecimento sobre o assunto em
pauta.
lindas as reflexões!!! adorei!!!! muito bom
ResponderExcluirSobre a reflexão que colocam "Constatei que eles não costumam ser questionados sobre suas curiosidades, somente a realizar perguntas e que desenvolver hipóteses é um tanto complicado para eles, somente se forem induzidos....não são acostumados a serem questionados, visto que esperam que o professor realize perguntas e direcionem os temas." É uma excelente reflexão, o que podemos dizer sobre os métodos de ensino que utilizamos na escola? o que os PAs nos possibilitam? o que sentes em mudar a perspectiva de trabalho?
A proposta de construir "turnos de trocas" com o bastão foi muito bem pensada....estas certezas elaboradas foram sistematizadas por ti? e as dúvidas conseguiram também expressar?
ResponderExcluirmeninas, falta o relato de uma colega...se tiver alguma dificuldade por favor nos avisem!
ResponderExcluirProfe Liliana!!!
ResponderExcluirTudo bem?
As três componentes fizeram o relato, o que aconteceu foi que a Sheila não conseguia postar no blog, por isso ela me mandou por e mail e eu postei. Você que que nós colocamos os nomes abaixo de cada relato?
Obrigada!
Abraços Franciele Barille