sábado, 13 de maio de 2017

Meta 2

VERMELHO: Tamara Scottá
AZUL: Franciele Barille
ROSA: Sheila Sinigaglia Faccin

Realizamos a atividade no decorrer das últimas semanas e chegamos a seguinte conclusão: 
Ao indagar a turma sobre o que eles já sabiam a respeito do tema do nosso projeto de aprendizagem, muitos ficaram confusos. Passei a interrogar o porque de alguns fenômenos da natureza para incentiva-los a pensar e então, alguns ideias começaram a surgir. Questionei também como poderíamos ter certeza disso, e novamente eles hesitaram, pois eles alegaram que se alguém se havia falado sobre isso consequentemente era verdadeiro.  Apresentei argumentos sobre a importância sobre verificar os fatos eles compreenderam e começaram a apontar alguns indicadores que poderiam indicar certezas. discutimos ainda sobre as dúvidas que ainda restavam e a listamos:
- Como as nuvens vão parar no céu?
- Como a água da nuvem vira gelo?
- Como o sol foi para no céu? Para onde ele vai a noite?

Constatei que eles não costumam ser questionados sobre suas curiosidades, somente a realizar perguntas e que desenvolver hipóteses é um tanto complicado para eles, somente se forem induzidos.
Também  penso que os alunos não são acostumados a serem questionados, visto que esperam que o professor realize perguntas e direcionem os temas.
Quando perguntei aos meus alunos (Maternal) o que eles já conheciam a respeito das cores ficaram apontando para objetos coloridos da sala, como: parede, murais, roupas e uma menina apontou para minha unha, pois estava pintada de vermelho.
Perguntei se as cores eram todas iguais e uma criança disse que não e eu questionei novamente: Por quê? E ela me respondeu bem objetiva: Porque de não, pofe

Ao questionar a turma sobre o que eles sabiam sobre o assunto do Projeto de Aprendizagem “O que existe no fundo do mar?” logo começaram a pensar e, imediatamente, a responder:
1.     “Lula, polvos, tubarões, peixes e algas vivem no fundo do mar”;
2.    “Não tem ondas”;
3.    “Quando há tsunamis, é porque houve um terremoto embaixo da água”;
4.    “Muitas espécies de tubarões existem, mas não sei quantas”;
5.    “É muito escuro no fundo do mar”;
6.    “Há um peixe, não me lembro do nome, mas ele tem uma lanterna para que consiga enxergar”;
7.    “Pode ser que eles briguem, mas eu não sei direito”;
8.    “É bem frio”;
9.    “Se é bem frio, como os peixes não morrem congelados?”
A turma é bem questionadora. Em diversos momentos foi necessário interferir, solicitando que cada um falasse na sua vez. Para isso, acabei utilizando a estratégia do “bastão da palavra” – um microfone antigo – em que somente quem o tivesse nas mãos poderia compartilhar com o grupo o seu conhecimento sobre o assunto em pauta.  




4 comentários:

  1. lindas as reflexões!!! adorei!!!! muito bom
    Sobre a reflexão que colocam "Constatei que eles não costumam ser questionados sobre suas curiosidades, somente a realizar perguntas e que desenvolver hipóteses é um tanto complicado para eles, somente se forem induzidos....não são acostumados a serem questionados, visto que esperam que o professor realize perguntas e direcionem os temas." É uma excelente reflexão, o que podemos dizer sobre os métodos de ensino que utilizamos na escola? o que os PAs nos possibilitam? o que sentes em mudar a perspectiva de trabalho?

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  2. A proposta de construir "turnos de trocas" com o bastão foi muito bem pensada....estas certezas elaboradas foram sistematizadas por ti? e as dúvidas conseguiram também expressar?

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  3. meninas, falta o relato de uma colega...se tiver alguma dificuldade por favor nos avisem!

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  4. Profe Liliana!!!
    Tudo bem?
    As três componentes fizeram o relato, o que aconteceu foi que a Sheila não conseguia postar no blog, por isso ela me mandou por e mail e eu postei. Você que que nós colocamos os nomes abaixo de cada relato?
    Obrigada!
    Abraços Franciele Barille

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Plano de ação - por Franciele Barille Seguem as atividades desenvolvidas no Plano de Ação, sendo que devo agradecer a professora Lilian...